Médica cubana que virou garçonete já pode ser reintegrada ao Mais Médicos: “Feliz em poder ajudar”

Edital de chamamento publicado em edição extra do Diário Oficial permite que médicos cubanos que se encontram na condição de naturalizado, residente ou refugiado podem reintegrar o programa federal

Um novo edital de chamamento publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (26) pelo Ministério da Saúde vai permitir que médicos cubanos que ficaram no Brasil após o fim do contrato entre Cuba e o governo Jair Bolsonaro voltem a atuar no programa Mais Médicos.

Segundo o edital, os profissionais que ficaram no Brasil e se encontram na condição de naturalizado, residente ou refugiado podem reintegrar o programa federal.

É o caso de Yaime Perez Acuna, que relatou ao Portal G1 que com o fim do Mais Médicos passou a atuar como garçonete em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.

“É um alívio. Voltar a clinicar depois de todo este tempo é um alívio. Estou muito feliz também. Feliz em poder ajudar”, disse a médica de 30 anos que costumava atender cerca de 20 pessoas por dia no interior do estado.

Yaime decidiu ficar no Brasil após o fim do acordo em novembro de 2018, na esperança de fazer o Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras). O último, no entanto, foi aplicado em 2017.

Para sobreviver, ela passou a servir mesas em um restaurante de Belo Horizonte.

“Estou muito ansiosa em poder voltar a atuar como médica. A doença está avançando por aqui e quero ajudar”, disse a cubana ao G1.

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