Mendonça Filho diz que não vai ter recuo sobre o ensino médio, que é hoje de “péssima qualidade”

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Durante almoço no restaurante Leite, no Centro do Recife, nesta segunda-feira (26), o Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), afirmou que a mudança na grade do Ensino Médio não tem volta. “Pela primeira vez ao longo da minha vida pública eu estou vendo o tema educação ganhar o plano principal da política brasileira. A educação muito embora seja uma temática relevante nunca foi alçada ao papel principal”, afirmou Mendonça.

Segundo o democrata, o debate é positivo para maior esclarecimento. “Todo debate vem para tentar esclarecer. As pessoas quando tomam conhecimento elas aderem. Na campanha de 2014 quem debateu esta tese foi a então candidata e ex-presidente Dilma Rousseff. Temos 1 milhão e 700 mil jovens que nem trabalham nem estudam, temos um ensino médio de péssima qualidade que desde 2011, para cá, o IDEB só faz piorar. Precisa de uma medida urgente”, colocou

Sobre o fato de não ser por meio de um Projeto de Lei que tramite no Congresso e não por uma Medida Provisória, o ministro justificou pela lentidão do primeiro modelo. “A gente tem uma agenda do Parlamento lotada pela pauta econômica, PEC do Teto, da Previdência, lei que altera a legislação do petróleo. Se for seguir esse curso natural, a agente só vai votar isso no segundo semestre do próximo ano. E deixar para o próximo presidente.”

De acordo com a MP citada por Mendonça, 1.200 horas, metade do tempo total do ensino médio, serão destinadas ao conteúdo obrigatório definido pela Base Curricular. No restante, os alunos vão escolher seguir uma das cinco trajetórias: ciências da natureza,linguagens, matemática, ciências humanas.
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