Mudanças no projeto do Maracanã levam Comitê Olímpico a alterar uso do complexo para os Jogos

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As decisões do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, de não demolir o Parque Aquático Júlio de Lamare, o Estádio de Atletismo Célio de Barros e a Escola Municipal Friedenreich vai obrigar o Comitê Olímpico do Rio 2016 a refazer o planejamento da utilização do Complexo do Maracanã nas Olimpíadas.

Segundo o diretor-geral de Operações do Comitê Rio 2016, Leonardo Gryner, ainda não há uma data específica para discutir o assunto com o governo do estado. Gryner explicou que, depois de fazer a revisão de alguns aspectos do projeto de concessão, o governador precisa analisar as alterações com a concessionária do complexo. “Tão logo termine a revisão, ele vai ter condição de sentar com a gente”, disse.

Está prevista para setembro uma viagem de integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) ao Rio, mas o diretor acredita que ainda será cedo para ter uma decisão sobre a utilização do Maracanã até a chegada deles à cidade. “Para ter uma decisão desta, que tem muitos impactos, a gente tem que examinar o projeto sobre vários aspectos. Para garantir que vamos ter um bom posicionamento, precisamos ter boas respostas, tudo parte de que o contrato entre o estado e a concessionária tem que estar claro com todos os itens esclarecidos. A gente vai ter que sentar e fazer um planejamento que adequado a esta nova realidade”, explicou.

Para Gryner, embora a situação esteja indefinida, o problema será resolvido. “Como diz o ditado, na vida há solução para tudo. Agora a gente tem que estudar qual é a melhor e menos custosa solução. Para imaginar soluções precisamos saber qual vai ser o resultado do acordo com a concessionária. Ela vai mudar o plano de obras? Se vai mudar, qual é o novo plano, o novo cronograma? Uma série de perguntas de que a gente precisa ter respostas”, disse.

O diretor disse que também não está decidido se a competição de canoagem slalom [praticada com caiaques ou canoas em rios e canais de águas turbulentas] será em Foz do Iguaçu,  no Paraná, apesar de existir a opção. “Também estamos analisando as opções. Existe a opção de Foz do Iguaçu. São muitos aspectos que temos que analisar – necessidade de obras, de transportes, de acomodação, de tecnologia e de televisão. Temos que fazer uma análise de todas as áreas. Um estudo cuidadoso para ter a certeza de que o projeto é consistente”, completou, acrescentando que as análises do comitê sempre se baseiam nos estudos de eficiência e de custos. (Agência Brasil)

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