Na volta ao Maracanã, Flu pega o Nova Iguaçu e pode avançar à semi da Taça Rio

O Maracanã sempre foi a casa do Fluminense -
O Maracanã sempre foi a casa do Fluminense – Foto: Alexandre Cassiano
Rafael Oliveira

A cada retorno do Fluminense ao Maracanã, a esperança se renova. Entre a torcida, de que o palco ajude o time a ter bons resultados. Entre a diretoria, de que os prejuízos por jogar no estádio acabem. Neste domingo, quando o árbitro iniciar a partida contra o Nova Iguaçu, às 19h30, todas estas expectativas voltarão à tona.

O Maracanã virou sinônimo de prejuízo não apenas para o Tricolor, mas para todos os times do Rio. No caso do Fluminense, esta relação se traduz em números. Em 2017, foram 23 jogos no estádio em competições nacionais. O prejuízo com bilheteria foi de cerca de R$ 3 milhões. O lucro com os jogos da Sul-Americana (a Conmebol não divulga os borderôs) reduziram o estrago. Mas não o suficiente para tirar a conta do vermelho.

Este ano, o time só disputou uma partida no Maracanã — o clássico contra o Botafogo. Se o placar não saiu do zero, o resultado financeiro foi negativo. Cada um dos clubes amargou prejuízo de R$ 145.041 com bilheteria.

O que puxa a expectativa por uma reviravolta desta vez é o acordo costurado com o complexo Maracanã S.A. Para reduzir os custos de operação do estádio, que superava os R$ 400 mil, as duas partes conseguiram uma forma de abrir somente os setores inferiores. Com isso, é possível reduzir este valor em mais de R$ 200 mil.

O resultado dentro das quatro linhas também é cercado por expectativa. O Fluminense tem um retrospecto positivo no Maracanã pós-reforma para a Copa. O aproveitamento é de 57% dos pontos disputados. Uma vitória hoje pode garantir o time nas semifinais da Taça Rio e, até mesmo, na fase decisiva do Estadual. O técnico Abel Braga já indicou que escalará uma equipe formada por reservas.

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