No bico do urubu: Heleno convenceu Bolsonaro a não demitir Moro, diz livro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quis demitir o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em agosto do ano passado por ele ter se posicionado de maneira contrária à decisão do presidente Supremo, ministro Dias Toffoli, sobre o Coaf, que acabou beneficiando o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ). A informação consta do livro “Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos”, da jornalista Thaís Oyama.

Segundo o livro, Bolsonaro ficou irritado quando soube que Moro havia pedido a Toffoli que reconsiderasse uma liminar que paralisara investigações baseadas em informação do Coaf — entre elas, o caso Queiroz, que envolve o seu filho Flávio.

O livro também cita que o presidente só voltou atrás da decisão de demitir de Moro depois que ouviu o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, sobre o assunto.

“Se demitir o Moro, o seu governo acaba”, advertiu o general na ocasião.

O livro de Thaís será lançado pela Companhia das Letras no próximo dia 20.

Com informações da Época.

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