O problema é quando o prefeito evangélico do Rio boicota o carnaval

Iemanjá abre os braços para todas as religiões

A grande festa popular injeta R$ 3 bilhões na economia da cidade.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Globo – Por Ancelmo Gois

 

Nada contra a ideia de Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal, de incluir música gospel no show da virada do ano, evento que nasceu com o pessoal da umbanda e do candomblé indo homenagear Iemanjá, a Rainha do Mar, na Praia de Copacabana.

O réveillon acabou virando uma festa religiosa ecumênica. Na Barra da Tijuca, mesmo, os católicos rezam missa na areia da praia, próximo das oferendas, na entrada do ano novo. Isso é bom. É ótimo.

A satanização do carnaval...

O problema é quando Crivella boicota o carnaval, colocando suas convicções religiosas pessoais acima do interesse público. Afinal, o carnaval é a grande festa popular carioca, admirada no mundo todo e que injeta — numa cidade com tantos problemas sociais — cerca de R$ 3 bilhões, segundo a FGV.

 

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