Paciente terminal de câncer usa remédio proibido e relata melhora em apenas 1 dia

heloisa

Após a volta da doença, no início de 2015, com a metástase, a assistente de marketing ouviu dos médicos: “Infelizmente seu caso não tem mais cura”

A assistente de marketing Heloisa Hernandez luta contra o câncer desde 2009. Já fez cirurgias e quimioterapia para tentar vencer tumores no intestino e fígado. Este ano, a doença atingiu outras partes do corpo, como pulmão e garganta. Com uma rotina de dores muito fortes e desenganada pelos médicos, Heloisa decidiu experimentar os comprimidos produzidos pela USP de São Carlos. Conseguiu uma liminar na Justiça e tomou os três primeiros no último sábado, dia 3 de outubro. E o relato dela se junta a outros que revelam uma eficácia imediata e impressionante:

“Eu nem acreditei. Logo no primeiro dia as dores diminuíram, eu consegui respirar melhor. O ânimo também melhorou, eu quase não saía de casa, tive disposição para ir ao cinema com a minha filha já no domingo. Nós estamos maravilhadas.”

Nesta quarta-feira à tarde, Heloisa nos disse que se sente melhor a cada dia e que a esperança voltou. O problema, agora, é que ela só recebeu cápsulas para três semanas e vai precisar de mais remédio. Ou seja, é mais uma pessoa na corrida contra o tempo, à espera de uma reconsideração da Justiça, em São Paulo, ou do reinício da produção, no Rio Grande do Sul. Leia a reportagem e ouça o depoimento emocionante:

Heloisa Hernandez descobriu que estava com câncer no intestino em 2009. Fez radio e quimioterapia. Chegou a ser diagnosticada como curada, mas o câncer voltou com muita força em 2013, depois em 2014 e 2015, anos em que Heloisa enfrentou cirurgias e, novamente, quimioterapia.

No início do ano, com a expansão da doença, ela já não tinha condições de fazer mais nenhum tratamento pesado. Decidiu se tratar com medicina alternativa, primeiramente com a ortomolecular. O objetivo era pelo menos amenizar as dores e o mal-estar crônicos.

Embora tenha conseguido reforçar sua imunidade, Heloisa não obteve nenhum alívio significativo. Foi quando ouviu falar na Fosfoetanolamina Sintética e decidiu apostar, como uma última esperança.

– Eu não tinha nada a perder. Ouvi falar de outros pacientes que haviam se curado ou vivido mais algum tempo com mais qualidade de vida, então eu resolvi experimentar.

Heloisa procurou o advogado Jefferson Vaz e conseguiu a liminar no início de setembro.

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