Para evitar falta de testes, laboratórios são orientados a reservá-los a casos graves

Apesar disso, Abramed destacou que “o ideal seria seguir testando todo mundo que se expôs de alguma forma”

Redação
Foto: EBC
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A alta demanda por testes laboratoriais de Covid-19 traz ao setor de medicina diagnóstica brasileiro a preocupação com a falta de insumos necessários para a realização desses exames. O alerta é da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), feito nesta quarta-feira (12).

O aumento da procura por testes de Covid-19 começou no fim de dezembro, com o início das festas de fim de ano e a chegada da variante Ômicron no Brasil. A nova variante tem um alto nível de transmissibilidade e, por isso, aumentou exponencialmente o número de casos da doença no País.

Dessa forma, é natural que a população que teve contato com pessoas infectadas ou sentiu algum sintoma relacionado ao vírus procure por testes. Isso, no entanto, tem demandado significativamente a capacidade produtiva global de testes, tanto de PCR como de antígeno, e, segundo a Abramed, se os estoques não forem repostos rapidamente poderá ocorrer a falta destes materiais.

A Abramed deverá publicar uma nota técnica, em breve, para os laboratórios associados, com uma nova recomendação de priorização de testes para pacientes com maior gravidade de sintomas. Apesar disso, a entidade destacou que “o ideal seria seguir testando todo mundo que se expôs de alguma forma”.

As pessoas priorizadas para testes seriam:
• pacientes com maior gravidade de sintomas;
• pacientes hospitalizados e cirúrgicos;
• pessoas no grupo de risco;
• trabalhadores da área da saúde;
• colaboradores de serviços essenciais.

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