Para FBC, aliança Eduardo-Marina põe fim aos boatos

Pré-candidato ao Senado pela frente governista que tem o ex-secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), candidato ao governo, o ex-ministro da Integração Nacional de Dilma Rousseff (PT), Fernando Bezerra Coelho (PSB) destacou, ontem, no ato que oficializou a chapa Eduardo Campos-Marina Silva (PSB) à Presidência da República, em Brasília, que o pré-lançamento visa cessar as especulações de que a ex-senadora poderia ser a cabeça de chapa. E, ao mesmo tempo, segundo o socialista, o anúncio vai ajudar a começar o trabalho de massificação do nome de Eduardo, ainda um nome desconhecido para a maioria dos brasileiros.

O ex-ministro de Dilma adiantou que os próximos passos da pré-campanha de Eduardo à Presidência serão as visitas a mais de 100 cidades de médio porte (mais de 200 mil habitantes), até a convenção do partido, marcada para o dia 10 de junho, e a intensificação da chapa nas redes sociais e rádio e TV.

“A primeira coisa é essa, estancar as especulações de que Marina seria a cabeça de chapa. Segundo é que, com o Eduardo cada vez mais conhecido, com a Marina firmada na chapa, acho que a gente acelera a disseminação da candidatura do Eduardo”, avaliou Bezerra Coelho.

Fernando-Bezerra-Coelho-Divulgação

Os estrategistas do PSB acreditam que, nos próximos 90 dias de pré-campanha, o nome do ex-governador ganhará uma disseminação entre o eleitorado nacional, principalmente no Sul e Sudeste, onde o desconhecimento sobre Eduardo Campos é maior.

A crença, segundo disse FBC, que a fase de pré-campanha fará com que a pré-candidatura socialista ultrapasse – até agosto – as pesquisas o atual segundo colocado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

“Vai se intensificar a disseminação de que Eduardo é candidato a presidente e Marina sua companheira de chapa. Esperamos que antes de agosto esse movimento nos dê a chance de nos aproximar e ultrapassar do segundo colocado, para no período eleitoral partir para uma disputa mais direta com a presidente”, explicou o ex-ministro de Dilma. (JC Online)

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