Parada do Orgulho LGBT começa com tom político em SP
23ª edição do evento é realizada neste domingo (23) na Avenida Paulista
A 23ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo assumiu o caráter de movimento político e de oposição ao governo Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, “Resistência” é a palavra mais repetida entre os participantes do evento, que teve início por volta do meio-dia neste domingo (23). A expectativa dos organizadores é a de reunir 3 milhões de pessoas na Avenida Paulista.
Ainda na concentração da parada, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) puxou uma vaia contra o presidente. Além de críticas ao governo, a Parada também reforçou a defesa da decisão do STF que criminalizou a homofobia. Gritos de “Lula Livre” também foram ouvidos no início do evento.
Os primeiros discursos oficiais reforçaram o tom político. A ex-prefeita de São Paulo e senadora Marta Suplicy afirmou que essa é “a mais importante Parada da história”. “É a luta contra todo o retrocesso civilizatório que tem se apresentado”, completou Marta.
O deputado federal David Miranda (PSOL) também reforçou a ideia de que a Parada é um movimento político. “Esse é um movimento contra um projeto de poder que atenta contra as nossas vidas. Uma Parada que ganha mais importante porque temos um presidente declaradamente homofóbico”, afirmou, segundo o Estadão.