Paulo diz que foi vaiado por ‘turminha de Temer’ em ato com Haddad

O governador Paulo Câmara (PSB) atribuiu ao grupo do adversário Armando Monteiro Neto (PTB) as vaias contra ele durante o comício com o presidenciável do PT, Fernando Haddad, neste sábado (22), no Centro do Recife. “É uma turminha de Temer, aí. Não era do PT, não. É uma turminha de Temer aí vaiando”, acusou, em entrevista ao Jornal do Commercio.

Horas após o ato de campanha, Paulo Câmara já havia usado o Facebook para minimizar as vaias.

“Não adianta alguns tentarem diminuir a força do que vimos hoje. Esses poucos não conseguirão manipular a verdade e a presença dos milhares de pernambucanos que saíram de suas casas hoje para dizer que querem que o nosso estado siga na frente”, disse o socialista na rede social.

Além de Paulo Câmara, a viúva do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Renata Campos, e o filho dele e candidato a deputado federal, João Campos, também foram vaiados.

“Não se faz nada sozinho. A gente às vezes tem a mania de achar que se elege o presidente e está resolvido. O presidente precisa de parceria do Congresso, precisa parceria dos governadores. Eu queria pedir para vocês que nós temos que estar unidos, unidos todos nós”, justificou Haddad. “Aqui está Renata Campos, minha querida, o filho João Campos, que tem muito correligionário aqui, o governador Paulo Câmara, Humberto Costa”.

Enquanto o presidenciável citava os nomes, começaram as vaias.

Antes mesmo de iniciar o seu discurso aos militantes petistas, o governador foi hostilizado também quando o senador Humberto Costa (PT) afirmou que ele seria eleito e, depois, durante a fala da candidata a vice-governadora, a deputada federal Luciana Santos (PCdoB).

Bandeiras e cartazes de aliados da vereadora do Recife Marília Arraes (PT) e da própria petista foram levados. Grupos que defendiam a candidatura dela ficaram insatisfeitos com a aliança com o PSB. A poucos dias do fim do prazo para as convenções, a executiva nacional do PT decidiu fechar um acordo com os socialistas e rifar a postulação dela ao governo, que seria contra Paulo Câmara. (JC)

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