PDT e DEM podem tirar o PSB do isolamento

O governador Eduardo Campos nunca esteve tão próximo de se consolidar como candidato a presidente da República no próximo ano como agora. Ele não pode, por razões óbvias, ser candidato com o apoio solitário do PSB, que tem apenas 1 minuto e alguns segundos de televisão, tempo insuficiente para apresentar ao país um projeto de governo. Mas no último final de semana deu passos importantes para celebrar alianças com o PDT e o DEM.

O aceno do PDT foi transmitido pelo presidente nacional do partido, Carlos Lupi, que continua dizendo – e não há por que duvidar das palavras dele – que o partido ocupa o Ministério do Trabalho, mas não tem compromisso com a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Leve-se também em consideração que o mais vistoso quadro do partido no Congresso, que é o senador Cristovam Buarque, defende abertamente o apoio do PDT à candidatura do governador.

Quanto ao DEM, de acordo com as contas feitas pelo líder da bancada na Câmara, deputado Ronaldo Caiado, seis dos 27 diretórios regionais defendem a candidatura do governador de Pernambuco. É possível que o PSB seja criticado por estar celebrando aliança com um “partido de direita”. Mas depois que o PT aliou-se ao PP de Paulo Maluf, quem ousará fazê-lo? (Inaldo Sampaio)

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