Delegados e policiais civis de Pernambuco programaram uma nova paralisação de 24h para a próxima quinta-feira, dia 2 de julho, para continuar pressionando o Governo do Estado a atender às suas reivindicações.
Desta vez a Polícia Civil estará unida porque resolveram cruzar os braços os agentes, comissários, escrivães, peritos e delegados. O secretário de Administração,Milton Coelho, diz que continua aberto ao diálogo e que o Estado não pode dar o que eles querem por absoluta falta de recursos.
O protesto unificado começará com um café da manhã em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão, às 8h.
Depois, todos seguirão em uma passeata até o Palácio do Campo das Princesas onde serão entregues formulários em que os policiais se negam a trabalhar no Programa “Jornada Extra de Segurança”.
A paralisação foi decidida em assembleia na última sexta-feira (26) tanto pelo Sinpol (o Sindicato dos Policiais Civis) como pela Adeppe (A Associação dos Delegados).
O Programa “Jornada Extra de Segurança” supre a necessidade de garantir mais policiamento sem aumentar o efetivo da Polícia Civil através de concurso público.
Segundo o Sinpol, a Central de Plantões, as forças-tarefa e as delegacias especializadas só funcionam porque os policiais civis utilizam suas horas de descanso para cumprir jornadas extras. Um policial pode trabalhar até 96 horas/mês, o que garante um acréscimo de R$ 1.400 ao seu salário.