‘Polícia do Conhecimento’ persegue livro que relata segredos da guerrilha


Autor é hostilizado por contradizer ‘heroísmo’ na guerrilha do Araguaia

O historiador Hugo Studart tem sido perseguido por radicais, que o jornalista José Roberto Guzzo chama de “Polícia do Conhecimento”, pela ousadia de relatar no livro “Borboletas e Lobisomens” (ed. Record) fatos que negam o “heroísmo” de guerrilheiros do Araguaia. “Atos de escracho” intimidam noites de autógrafo. O livro revela, por exemplo, que René Silveira (Duda), irmão de Elizabeth Silveira, do grupo Tortura Nunca Mais, aos 22 anos fez delação premiada para não ser morto.

Hugo Studart, o historiador.

O livro mostra que “desaparecidos” aderiram a programas de proteção a testemunhas. Além de Duda, há mais três: Edinho, Piauí e Tobias.

Em 1980, a dirigente no PCdoB Elza Monerat flagrou no Rio Hélio Luis (Edinho). A guerrilheira Regilena Carvalho encontrou Tobias Pereira Jr.

Falta aos novos fascistas de esquerda queimar “Borboletas”, como no clássico “Fahrenheit 451”, filme dirigido por François Truffaud.

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