População carente apoia programa Mais Médicos

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O programa Mais Médicos, lançado em julho pelo governo federal, ganhou o apoio da população, especialmente daqueles que moram em regiões carentes. O programa tem o objetivo de melhorar o atendimento no SUS, principalmente com a ampliação do número de médicos nestas áreas. A reportagem do Jornal do Brasil  percorreu hospitais públicos e postos de saúde do interior do Rio, indo a Nova Iguaçu e São João de Meriti, entre outras regiões, e constatou com os moradores locais a necessidade de mais profissionais de saúde.

O Mais Médicos prevê a oferta de médicos para regiões em situação de pobreza do País, através de uma ação conjunta entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação. Serão ofertadas bolsas federais de R$ 10 mil  a médicos que atuarão na atenção básica da rede pública de saúde, sob a supervisão de instituições públicas de ensino.

Inicialmente, as vagas são destinadas a profissionais formados no Brasil. As que sobrarem vão primeiramente para os brasileiros formado no exterior e, por fim, para os médicos estrangeiros. No primeiro mês de seleção, 1.618 profissionais tiveram sua inscrição homologada. Este grupo contemplava 522 médicos formados fora do país – entre eles, 164 de nacionalidade brasileira.

O governo federal anunciou na quarta-feira (21) a vinda de 4 mil médicos cubanos para reforçar as equipes. Os profissionais serão direcionados para 701 cidades –  das quais 84% estão nas regiões Norte e Nordeste – que não foram escolhidas por nenhum médico na primeira etapa do programa. A contratação será feita por meio de acordo de cooperação firmado entre o governo brasileiro e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, todos os profissionais cubanos têm especialização em Medicina Familiar e Comunitária. “Dos médicos que virão trabalhar no País, 84% tem mais de 16 anos de experiência e todos já participaram de missões internacionais em localidades como Haiti, Amazônia Boliviana e Venezuela”, disse. “A preferência é para os médicos que já tenham conhecimento do português por já terem participado de missões em países com língua portuguesa”, complementa Padilha. (Jornal do Brasil)

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