PR adere oficialmente à base de Bolsonaro

Rafael Neves

O Partido da República (PR), que terá 33 deputados federais e 2 senadores no início de 2019, confirmou na tarde desta quarta-feira (5) que será oficialmente da base do governo de Jair Bolsonaro (PSL). A aliança foi selada em reunião entre a bancada do partido na Câmara e o presidente eleito no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde trabalha o gabinete de transição.

O partido é o primeiro a anunciar sua adesão formal desde que Bolsonaro venceu as eleições. Oficialmente, a base é composta apenas por PSL (que elegeu 52 deputados) e PRTB, além do PR.

Outro partido próximo, o PRB (do general Augusto Heleno, futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional), descartou alinhamento automático, “mas reconhece uma confluência de pelo menos 80% nas pautas defendidas por Bolsonaro e pelo partido”.

Os deputados do PR (que na eleição presidencial compuseram a chapa do tucano Geraldo Alckmin) “foram unânimes” ao apoiar Bolsonaro, diz Rocha. “Nós já saímos daqui como base do governo”, afimou o líder da sigla na Câmara, deputado José Rocha (PR-BA).

Segundo o deputado, Bolsonaro pediu apoio a todos os projetos que enviar ao Congresso para o ano que vem, mas que a legenda não se comprometeu a votar em bloco, necessariamente, em todas as medidas.

“[Os congressistas] vão ter liberdade”, disse.

O ex-deputado federal que presidio a comissão que cassou o mandato do chefão da maioria quadrilha do Congresso do país, o  centrão, José Carlos Araújo (PR-BA) não teve seu nome cogitado para nada, provavelmente se aposente desta vez, já que o mesmo não anda nada bem de saúde e está com a idade avançada.

 

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