Prefeita de Ipojuca, Célia Sales saiu do zero a quase R$ 1 milhão em quatro anos

Do Blog Ricardo Antunes

A prefeita de Ipojuca, Célia Sales (PTB), que busca a reeleição, deu um salto de patrimônio nos últimos quatro anos e já é quase uma milionária. É bem verdade que, em 2016, quando disputou o Executivo pela primeira vez, ela não declarou bens à Justiça Eleitoral. O que não muda o fato de ter, na disputa de 2020, declarado um patrimônio de R$ 955 mil.

A maior parte destas cifras é de um apartamento no bairro da Imbiribeira, no Recife, avaliado em R$ 345 mil. Outro imóvel, no bairro de Boa Viagem, também na capital, foi avaliado em R$ 200 mil. Um veículo de R$ 114 mil completa a lista, que tem outros lotes e apartamento avaliados em mais R$ 100 mil cada, além de duas curiosas linhas telefônicas avaliadas em mil reais cada.

Adversário de Célia na disputa de quatro anos atrás, o ex-prefeito de Ipojuca por quatro vezes, Carlos Santana (PSB), chega em 2020 com um patrimônio declarado de R$ 3,1 milhões. Entre as principais cifras, uma previdência privada (R$ 430 mil), imóveis (R$ 409 mil, R$ 270 mil e 250 mil) e uma poupança de R$ 226 mil.

Patrimônio de Carlos Santana (PSB), ultrapassa R$ 3 milhões.

Há quatro anos, Santana concorreu à reeleição com um patrimônio de R$ 2,4 milhões, que foi ampliado após ter deixado a prefeitura. Na ocasião, ele havia conquistado aquele mandato, em 2012, com um patrimônio de R$ 1,6 milhão. Ou seja, é possível dizer que Santana, em oito anos, dos quais metade fora do poder, dobrou o patrimônio. Sua esposa, vale lembrar, a deputada estadual Simone Santana (PSB), é vice-presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

O vereador Albérico da Cobal (PP), que concorre ao Executivo municipal pela primeira vez, é mais um milionário na disputa, tendo declarado R$ 1,7 milhão à Justiça Eleitoral. Recheiam o patrimônio dele um apartamento em Boa Viagem de R$ 635 mil, outros R$ 230 mil de um consórcio em uma empresa de caminhões, mais R$ 390 mil em três casas em Ipojuca e R$ 150 mil de dinheiro em espécie. Há quatro anos, ele tinha declarado R$ 665 mil, quando se elegeu vereador pelo PMDB, e mais que dobrou seus números.

Albérico da Cobal (PP), concorre ao Executivo municipal pela primeira vez.

Quem perdeu patrimônio foi o candidato Gaúcho (Avante), que declarou uma chácara de R$ 750 mil. Em 2016, ele renunciou a candidatura para apoiar Célia Sales, e naquela ocasião possuía R$ 914 mil de patrimônio, entre duas casas e quatro veículos.

Situação diferente é a dos últimos dois candidatos. O Professor Jefferson (Patriota), em sua primeira disputa eleitoral, declarou um quiosque avaliado em R$ 45 mil. Já o postulante Cidinho (PRTB) não declarou bens. Em 2016, quando disputou uma vaga para a Câmara de Ipojuca, Cidinho possuía em seu nome um terreno de R$ 30 mil.

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