Prefeito de Uauá esclarece denúncia do Ministério Público Federal

Da Redação

Em resposta a denúncia da Operação Águia de Haia, onde o prefeito de Uauá Olímpio Cardoso Filho (PDT), foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pela suposta prática de fraude na licitação de produtos e serviços educacionais e de tecnologia da informação, no valor de R$ 2 milhões, Cardoso disse que sempre pautou a sua conduta na moralidade e legalidade e que jamais iria admitir qualquer espécie de desvio de conduta.

O prefeito disse ainda em nota enviada a imprensa que inexistiu qualquer fraude e qualquer espécie de desvio de cofres públicos.

Confira:

“A denúncia caso realmente exista, é um excesso de zelo do Ministério Público, ‘configurando verdadeiro abuso da faculdade de denunciar’, como já ressaltou um Ministro no STF quando rejeitou denúncia no inquérito 3074. Pois, no decorrer das investigações foram inúmeras interceptações telefônicas e telemáticas, iniciando em 22/07/2013 e prorrogadas por inúmeras vezes, sendo a última em 21/05/2015. Em todo esse período nunca apareceu o nome do prefeito de Uauá. Realmente houve a contratação da empresa e muito antes de se tomar conhecimento da existência de investigação, cancelou o contrato por desconfiança da idoneidade da empresa, pois estaria sendo investigada no estado de Minas Gerais.

O prefeito sempre pautou sua conduta na moralidade e legalidade, jamais admitindo qualquer espécie de desvio de conduta. E a contratação do serviço se deu através de pregão 12/2013 com ampla publicação em todos os órgãos existidos por lei, feito pela equipe responsável pela licitação tudo de forma transparente, sem qualquer interferência de quem quer que seja. Quando existiu dúvida sobre a idoneidade da empresa, anulou o contrato, quando nem se quer sabia que a Polícia Federal a investigava. Não se pode falar em “fraude de 2 milhões”. Inexistiu qualquer fraude e qualquer espécie de desvio de cofres públicos”.