Presidente da Câmara de Petrolina ameaça suspender sessão devido a tumulto criado entre vereadores da oposição e situação

Da Redação

Os assuntos políticos que repercutiram esta semana no Brasil chegaram à sessão da Câmara de Vereadores de Petrolina ontem (18). O vereador Ronaldo Silva (PSDB) e o vereador Gilmar Santos (PT), protagonizaram um duro embate ao se pronunciarem sobre o cenário nacional.

Ronaldo Silva fez uso da palavra para rebater uma publicação nas redes sociais que dizia “E agora Ronaldo Silva”, fazendo referência ao pronunciamento em que ele chamou o ex-presidente Lula de ladrão e o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB) após denúncia feita pelo presidente da JBS, Joesley Batista, onde Neves teria pedido R$ 2 milhões para, supostamente, pagar a defesa dele na Lava Jato.

Silva afirmou que os culpados devem ser punidos e garantiu não ter ladrão de estimação. “Eu só quero dizer aos nobres vereadores e ao povo de Petrolina que deixemos a Justiça agir. Temos instituições sólidas. O Brasil está sendo passado à limpo, sairemos deste muito mais forte. Eu quero dizer a população de Petrolina e nestes que votaram em Michel Temer que eu não tenho ladrão de estimação. Quem for ladrão, quem roubou, tem que ir para a cadeia. Seja Aécio, Michel Temer, Lula, Maria ou João”.

Por sua vez, o vereador Gilmar pediu concessão da palavra, mas foi advertido pelo presidente em exercício, Major Enfermeiro (PMDB), que deixasse o assunto de Brasília lá em Brasília. Ainda assim, o Professor Gilmar insistiu e outros vereadores tentaram evitar e o tumulto se formou na Casa Plínio Amorim.

Mesmo assim, o professor Gilmar conseguiu o espaço pleiteado e não poupou críticas a Ronaldo, chamando o colega de demagogo por afirmar ter fé na Justiça. “A gente quer sim Justiça, o que a gente não quer é demagogia aqui dentro dessa casa e gente se comportando de forma violenta e depois se comportando como vítima, como se fosse a pessoa mais injustiçada do mundo”.

Ronaldo Silva tentou rebater e um novo tumulto se formou. O parlamentar ainda iniciou seu revide, mas teve o microfone cortado pelo presidente em exercício, Major Enfermeiro, que chegou a ameaçar encerrar a sessão caso a platéia e os vereadores não se comportassem de acordo com regimento da Casa. Com os ânimos acalmados, a sessão pode prosseguir.

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