O escândalo da  ligação entre príncipe Andrew e o bilionário pedófilo Jeffrey Epstein teve um novo capítulo revelado. Segundo o jornal britânico The Sun, Virgina Roberts Giuffre alega ter sido “escrava sexual” do filho da Rainha Elizabeth II e disse que foi obrigada a ter relações sexuais com o membro da família real quando era adolescente.

Príncipe Andrew e Virgina Roberts Giuffre
Reprodução/TheSun

Príncipe Andrew com Virgina Roberts Giuffre em 2001

O tabloide europeu teve acesso ao processo em que Virgina acusa Andrew. Em 2001, ela teria passado dois dias no sítio de Epstein, que se matou em 2019 após ser acusado de abuso sexual de menores. A moça disse que na época recebeu mil dólares para ficar com o príncipe na propriedade em Santa Fé, nos Estados Unidos. Além disso, ela também afirma ter se relacionado com o monarca outras três vezes, em diferentes cidades.

“Meu trabalho era entretê-lo o tempo todo. Isso significava doar meu corpo para ele durante uma massagem erótica ou simplesmente levar ele para cavalgar”, Virgina disse no processo. “A mansão estava completamente vazia, exceto por algumas empregadas que cozinhavam para nós e alguns seguranças, que nós raramente víamos”, ela recorda.

Virgina, que tinha por volta de 17 e 18 anos na época dos encontros, afirma que se sentia enojada sempre que acabava de ter relações com o membro da realeza. Ela ainda se recorda que Epstein e Ghislaine Maxwell, socialite que é associada ao bilionário nos crimes de exploração sexual, a parabenizavam pelo trabalho. “Como dois pais orgulhosos eles me olhavam contentes. ‘Parabéns, você se saiu muito bem’, Jeffreu me elogiava”, revela. Príncipe Andrew nega todas as acusações.