PSB recusa-se a dar apoio ao governo de Nicolás Maduro

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) recusou-se a externar sua solidariedade ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que enfrenta uma onda de protestos em seu país por ter convocado uma Constituinte que poderá mantê-lo no poder mais fortalecido. O PSB tem como presidente o pernambucano Carlos Siqueira.

Já o PT, o PCdoB e o PDT defendem a permanência do governo chavista. Na última quarta-feira (19), petistas e comunistas subscreveram em Manágua, capital de Nicarágua, a resolução final do 23º encontro do “Foro de São Paulo”, organização que reúne diversos partidos de esquerda da América Latina e do Caribe.

O texto defende a elaboração de uma nova Constituição (tal como quer Maduro), exalta o “triunfo das forças revolucionárias na Venezuela” e diz que a “revolução bolivariana é alvo de ataque do imperialismo e de seus lacaios”.

A solidariedade do PT ao governo de Maduro foi externada na ocasião pela senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do partido. Já Ana Prestes (PCdoB), da Fundação Maurício Grabois, afirmou que “nosso apoio ao Maduro é total”.

O PDT não enviou representante à Manágua mas, por meio do seu presidente nacional, Carlos Lupi, disse o seguinte: “Nós apoiamos a autonomia do povo venezuelano de decidir o seu destino. Condenamos atos de violência, mas pontuamos que, no caso da violência, ela vem dos dois lados”.

Oficialmente, o “Foro de São Paulo” tem sete partidos brasileiros inscritos: PT, PDT, PCdoB, PCB, PPL, PSB e PPS. A maioria deles, porém, deixou de enviar representantes ao evento nos últimos anos.

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