PSDB estuda criar código de ética que pode afastar Aécio Neves do partido

[PSDB estuda criar código de ética que pode afastar Aécio Neves do partido]

O presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, que sai do comando da sigla no fim deste mês, quer aprovar um código de ética para o partido.

Caso seja referendada, a proposta pode culminar no afastamento da sigla de réus em processos criminais, como o deputado federal Aécio Neves (MG), e o ex-governador de Goiás Marconi Perillo.

De acordo com o jornal O Globo, quem for condenado criminalmente em segunda instância pode ser expulso, como é o caso de Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente do partido, condenado por peculato e lavagem de dinheiro. Azeredo está preso, acusado de participar de um esquema que desviou cerca de R$ 3,5 milhões de três estatais mineiras (Comig, Copasa e Bemge) para o caixa dois de sua campanha à reeleição em 1998.

Aécio é investigado em nove inquéritos e réu em uma ação criminal por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda não se sabe que tipo de afastamento poderia ser imposto ao deputado e demais réus do partido, mas, segundo a publicação, uma das possibilidades é de que ele não possa mais participar das reuniões do partido, minando a sua diminuta influência nas decisões do PSDB.

O código não prevê uma punição específica para quem é investigado por corrupção, já que, nesse caso, não haveria elementos o suficiente para questionar sua idoneidade na sigla. É o caso de Alckmin, alvo de inquérito na Lava-Jato, mas não de processo. Portanto, não seria afetado.

Também não há punição para condenados por improbidade administrativa, como João Doria, punido pelo uso do slogan “Acelera SP” quando era prefeito de São Paulo.

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