“PTB fecha com Dilma se ganhar ministério”, diz senador

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) afirmou nesta sexta-feira, 24, que, se o seu partido ganhar um ministério no governo Dilma Rousseff, a legenda tende a entrar para a aliança nacional de apoio à reeleição da presidente em outubro. “No momento em que o PTB reivindica uma participação no primeiro escalão, ele está implicitamente dizendo que quer participar da aliança nacional”, disse, em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Fora do primeiro escalão desde 2009, ainda no governo Lula, o PTB quer emplacar um ministro na reforma preparada por Dilma. O partido pode ser agraciado com a Secretaria Especial dos Portos, que tem status de ministério. Embora ressalve que não esteja participando das negociações, Monteiro avaliou que as discussões para a participação do seu partido no governo federal estão “caminhando bem”. O PTB apoiou o tucano José Serra na eleição de 2010.

Pré-candidato do PTB ao governo de Pernambucano, Monteiro recebeu nesta quinta-feira, 23, em sua casa no Recife, a visita do presidente do PT, Rui Falcão. Segundo o senador petebista, Falcão sinalizou ser favorável a uma aliança no estado do petebista com os petistas para composição de uma chapa majoritária. O acordo entre as duas legendas deve ser firmado até março.

O senador do PTB disse que, segundo Falcão, o acerto estadual “não terá um caráter de imposição nem intervenção”. “Vai se respeitar o entendimento da executiva estadual”, afirmou. Se o acordo sair, os petistas devem indicar um nome para candidatar-se ao Senado. Entre os nomes, está o do ex-prefeito de Recife João Paulo.

Ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro afirmou que, para viabilizar sua candidatura, trabalha para “replicar” em nível estadual o mesmo arco de alianças que deve apoiar Dilma Rousseff em outubro. Ele se diz confiante com o acordo entre petistas e petebistas para reelegê-la. “Eu tenho certeza que o PTB fará aliança no plano nacional”, destacou. (Agência Estado)

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