Senadores baianos gastaram mais em 2017

Jairo Costa Júnior, com Luan Santos

Os gastos dos senadores baianos cresceram quase 10% no ano passado em relação a 2016. O aumento foi três vezes maior do que a inflação acumulada em 2017, de 2,95%. No total, os três integrantes da Bahia no Senado gastaram R$ 790,5 mil da cota parlamentar destinada ao custeio das atividades do mandato deles em 2017, contra R$ 725,6 mil no ano anterior. O líder do ranking é Roberto Muniz (PP), que utilizou no ano passado R$ 288,8 mil.  Lídice da Mata (PSB) foi a segunda, com R$ 277,2 mil no período. Quem menos gastou entre eles foi Otto Alencar (PSD), com R$ 224,4 mil.

Troca troca
O levantamento, leva em conta também os gastos de Walter Pinheiro (sem partido), que ocupou a cadeira de titular até junho de 2016, cedendo lugar ao suplente Roberto Muniz (PP) para assumir a Secretaria da Educação da Bahia. Naquele ano, Pinheiro usou R$ 78,4 mil, enquanto Muniz gastou R$ 188,7 mil de junho a dezembro. Já Lídice, em 2016, utilizou R$ 262 mil, contra R$ 196,3 mil de Otto.

No topo
O maior volume de recursos da cota parlamentar utilizados pelos três senadores  baianos em 2017 foi destinado para aluguel de imóveis para escritório político. Nesse  quesito, eles gastaram R$ 241,3 mil. Em segundo aparece locomoção, hospedagem,  alimentação e combustíveis, cujo valor desembolsado foi de R$ 232,1 mil. Com passagens aéreas, aquáticas e terrestres, eles utilizaram R$ 194 mil ao longo de todo o ano passado. Com gastos que não estão inclusos na cota parlamentar, como viagens oficiais e serviços de Correios e compra de materiais, os três senadores do estado usaram, no total,
R$ 193,4 mil em 2017.

Os líderes
Cada um dos senadores lidera nesses três quesitos. Roberto Muniz foi quem mais gastou com aluguel de imóvel, com R$ 103,6 mil, seguido por Lídice  da Mata (R$ 94,7 mil) e Otto Alencar (R$ 42,8 mil). No segundo item, Otto aparece em primeiro (R$ 109 mil), com Muniz (R$ 75,3 mil) e Lídice (R$ 47,8 mil) atrás. Quem mais gastou com passagens foi a socialista (R$ 81,5 mil), seguida pelo suplente de Pinheiro (R$ 70 mil) e pelo comandante do PSD na Bahia (R$ 42,5 mil).

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