Servidores municipais de Petrolina cruzam os braços

De acordo com votação da Assembleia Geral Extraordinária realizada na
sexta-feira, 17, o Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina,
SINDSEMP, deflagrou paralisação de 24 horas e realizou mobilização na
Praça da Prefeitura, na manhã desta quarta-feira, 22, reunindo
servidores municipais de todas as categorias.

Como divulgado pelo sindicato, na véspera da paralisação foi marcada uma
reunião com o secretariado do governo municipal, e tudo o que foi
discutido no encontro, foi passado aos servidores presentes na
manifestação, inclusive a data agendada para a próxima reunião em 8 de
março, quando o Executivo Municipal estará apresentando a contraproposta
oficial, referente à Campanha Salarial 2017.

Diante das colocações do presidente do SINDSEMP, Walber Lins, sobre a
reunião agendada para o dia 8 de março, pelas secretárias de Gestão
Administrativa e Fazenda, Lucivane Lima, de Educação, Maéve Melo e
Saúde, Magnilde Albuquerque, foi deflagrada no movimento de hoje, 22,
mais uma Assembleia Geral Extraordinária, para o dia 10 de março, no
Hotel do Grande Rio, às 08 h, momento em que será informada aos
servidores a contraproposta apresentada pelo Executivo.

Walber diz acreditar que, nessa contraproposta, haverá a valorização do
servidor, caso contrário, o sindicato partirá para as medidas cabíveis,
amparadas pela Lei. “Se por ventura essa situação for conduzida de
maneira divergente, então cabe ao SINDSEMP resguardar os direitos do
trabalhador, conduzir a luta junto com esse trabalhador, estreitando
cada vez mais esse laço e mostrando à população petrolinense que esse
servidor, que presta serviço a essa população, merece ser valorizado, e
não deve ser penalizado. O servidor precisa ser motivado a prestar um
serviço cada vez melhor à população”, reforça.

Vários servidores se manifestaram, fazendo o uso da palavra, a exemplo
da professora Marisa Novaes, que falou em nome dos professores
readaptados, sobre a obrigatoriedade das oito horas trabalhadas e sobre
os precatórios. A professora também deixou clara a força de movimentos
como este, realizado pelo sindicato. “O que mais incomoda, talvez
incomode mais do que as greves, são essas paradas. A gente precisa parar
mais vezes. Se por acaso, não for atendido, vamos parar mais vezes”,
finaliza.

A diretoria do sindicato receberá o secretariado,  no auditório do
SINDSEMP, dia 8 de março às 15 h.

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