Sistema defensivo rubro-negro cai de rendimento e Flamengo paga o preço

Flamengo já sofreu oito gols após a Copa
Flamengo já sofreu oito gols após a Copa Foto: PILAR OLIVARES / REUTERS
Igor Siqueira

Um setor determinante para que o Flamengo conseguisse vencer seus adversários este ano mostra claros sinais de instabilidade. A defesa rubro-negra já não segura mais ninguém. A rotina de passar jogos e mais jogos sem ser batida ficou no passado da zaga do Fla. Na última quarta-feira, contra o Cruzeiro, pela Libertadores, falhas defensivas determinaram a derrota por 2 a 0 no Maracanã, que transforma em missão complicadíssima a classificação às quartas de final da competição sul-americana.

Ao torcedor, resta a saudade do período pré-Copa do Mundo. Desde a retomada da temporada, após a pausa para o Mundial da Rússia, o time de Maurício Barbieri disputou sete partidas e só saiu sem levar gol de uma: o clássico com o Botafogo.

Nos outros seis jogos pós-Copa, o Flamengo foi vazado em oito ocasiões. Seis desses gols tiveram origem no lado esquerdo da defesa rubro-negra. Geralmente mais atuantes por este setor, Réver e Renê foram os jogadores que mais falharam em lances de gol dos adversários.

— Está faltando atenção em alguns momentos, precisamos corrigir — admitiu Barbieri.

Neste período depois do Mundial da Rússia, a equipe tem a sétima pior defesa entre os times que disputam a Série A do Brasileiro: 1,14 gol/partida. O desempenho só não é pior que os de Vitória, Sport, Atlético-MG, Botafogo, Vasco e Paraná.

Não por acaso, o Flamengo busca alternativas para a defesa. De acordo com o jornal turco “Fanatik”, o Rubro-Negro fez uma proposta de 5 milhões de euros (cerca de R$ 22 milhões) pelo zagueiro Maicon, do Galatasaray.

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