Sob pressão e crise militar, Bolsonaro já pensa em demitir Pazuello

 

Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello e militares
Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello e militares (Foto: ABr)

A ocupação do Ministério da Saúde pelo general Pazuello se tornou um dos principais problemas políticos do país. Sua permanência no posto, marcada pela incapacidade de enfrentar a pandemia da Covid-19, com mais de 72 mil mortos e quase 2 milhões de casos, está no centro de uma crise política. Bolsonaro não tem outra saída senão demiti-lo.

Neste início de semana, a permanência do general Pazuello na pasta foi motivo de uma tensão entre o Supremo Tribunal Federal e as Forças Armadas. No sábado (11), o ministro do STF, Gilmar Mendes, disse que a ocupação do Ministério da Saúde por militares associa as forças armadas ao genocídio, provocando forte reação do Ministério da Defesa e dos comandantes das três armas – Exército, Marinha e Força Aérea.

A jornalista Mônica Bergamo informa em sua coluna na Folha de S.Paulo que Jair Bolsonaro e seu núcleo mais próximo já buscam alternativa para trocar o comando do Ministério da Saúde.

O general Eduardo Pazuello, hoje ministro interino, poderia voltar a ser o 02 da pasta, lugar que ocupava na gestão de Nelson Teich.

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