SP é o estado com maior número de tráfico de pessoas

MPT acompanha divulgação de relatório do Ministério da Justiça que lembrou o dia enfrentamento a esse crime

Em 2013 no Brasil, 254 brasileiros foram vítimas do crime de tráfico de pessoas, em 18 estados do país. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira  (30) pelo Ministério da Justiça. São Paulo, com 184 casos,  e Minas Gerais, 29,  tiveram o maior número de vítimas. O coordenador Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaet), procurador Jonas Ratier Moreno, participou do evento representando o Ministério Público do Trabalho (MPT). A divulgação do relatório faz parte das atividades do Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas lembrado nesta quinta-feira. Também foi lançado o selo comemorativo dos Correios, feito especialmente para a Campanha Coração Azul, destinada contra o tráfico de pessoas que tem como objeto a sensibilização para despertar a solidariedade com as vítimas e encorajar a sociedade a participar do enfrentamento do problema e, ainda, como lema “Para que o sonho não vire armadilha. Liberdade não se compra. Dignidade não se vende”.

O Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas para marcar a data de aprovação do Plano Global de Combate ao Tráfico de Pessoas.

Para a realização do relatório, o Ministério da Justiça solicitou aos estados os dados provenientes dos Boletins de Ocorrência das polícias civis e militares.  Também foram coletadas informações sobre as vítimas brasileiras de tráfico internacional de pessoas, fornecidas pela divisão de Assistência Consular do Ministério das Relações Exteriores.

Relatório – A exploração sexual figura como a principal atividade do tráfico de pessoas existentes, mas a não se restringe a essa finalidade. Segundo relatório global das Nações Unidas, outras formas de exploração, segundo o relatório, estão ligadas ao trabalho escravo, remoção de órgãos, adoção irregular e com fins financeiros, por exemplo. A mendicância forçada também foi observada como uma prática do tráfico de pessoas, muitas vezes vinculada ao tráfico de drogas e outras modalidades.

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