Tortura e assassinato de criança reacende debate sobre pena de morte no Brasil

Do Blog Ricardo Antunes

Os casos da menina Isabella Nardoni, de 05 anos, morta pelo pai e madrasta; de Suzane Von Richthofen – moça rica que mandou matar os pais; e agora do menino Henry Borel – assassinado a sangue frio com a conivência da própria mãe, reacendem o debate em torno da pena de morte no Brasil.

Afinal de contas, o que merecem essas pessoas que carregam frieza e maldade dentro de si? O Estado vai continuar gastando dinheiro enquanto estão na prisão ou a pena de morte, que não resolve coisa nenhuma, será uma forma de justiça para esses bárbaros crimes?

Caso Nardoni

Na noite de sábado, 29 de março de 2008, a menina Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, foi jogada da janela do prédio onde seu pai, Alexandre Nardoni, morava com a esposa, Anna Jatobá, e seus dois filhos.

A princípio, o casal alegou que o crime havia sido cometido por um intruso, mas os dois foram considerados culpados por um júri popular. Suas penas foram 31 e 26 anos de prisão, respectivamente.

Isabella Nardoni foi jogada da janela do prédio onde morava

Suzane Von Richthofen

Na noite de 31 de outubro de 2002, a polícia de São Paulo recebeu um chamado para investigar um caso de latrocínio no bairro Campo Belo, na zona sul da capital paulista.

No local, Manfred e Marísia von Richthofen jaziam na cama, ambos com severas lesões na cabeça.

A cena do crime tinha respingos de sangue pela parede, na cama e no chão do quarto onde o casal foi encontrado. Dois cômodos da residência tinham sido revirados, e a única arma encontrada tinha apenas um cartucho a menos.

O excesso de planejamento na execução dos assassinatos deu início ao complexo Caso Suzane von Richthofen.

Após averiguarem o caso, as autoridades locais chegaram à conclusão de que Manfred e Marísia foram mortos com diversos golpes na cabeça por dois agressores: Daniel e Cristian Cravinhos — que acabaram ganhando o apelido “Irmãos Cravinhos”.

A motivação do crime foi um dos fatores que o tornaram tão chocante na mídia nacional. Segundo o relatório da polícia, o ato foi planejado pela garota de 18 anos, namorada de Daniel e filha mais velha da família, Suzane von Richthofen.

Caso Henry Borel

Henry Borel Medeiros, de 4 anos, chegou morto a um hospital particular do Rio de Janeiro no último dia 8 de março.

O laudo da necropsia apontou que Henry foi vítima de uma hemorragia interna e laceração hepática, além de lesões como equimoses, hematomas, edemas e contusões pelo corpo.

Nesta sexta-feira (08), a polícia prendeu a mãe e o padrasto da criança, que são suspeitos do crime. Vereador Dr. Jairinho  (padrasto) está sendo acusado de homicídio duplo por motivo torpe. Já a mãe da criança, Monique Medeiros, é acusada de envolvimento na ação criminosa.

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