TRF-4 substituiu condenação de mulher de Eduardo Cunha por prestação de serviços comunitários e multa

A jornalista Cláudia Cruz, esposa do ex-deputado federal Eduardo Cunha, teve a condenação imposta pela Lava Jato de dois anos e seis meses em regime aberto substituída por multa e prestação de serviço comunitário. A decisão foi do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, nesta quinta-feira (17).

Cláudia Cruz foi sentenciada em segunda instância por manter depósitos não declarados no exterior, após recurso do MPF contra a absolvição, pelo ex-juiz Sérgio Moro, da jornalista.

O processo apurou irregularidades em um contrato da Petrobras para exploração de petróleo em Benin, na África. Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Cunha recebeu propina nas negociações. Cláudia também teria sido favorecida com o montante.

O MPF assegura que jornalista movimentou, por meio de contas na Suíça, parte de valores de uma propina de cerca de 1,5 milhão de dólares recebidos pelo marido.

A ação é um desdobramento de outro processo, que Cunha respondeu sozinho. Ele foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão, na 13ª Vara Federal de Curitiba, pelos crimes de corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, em primeira instância.

No julgamento de apelação, na segunda instância, teve a pena reduzida a 14 anos e seis meses. Cunha está preso em Pinhais, no Paraná.

Com informações do G1.

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