Tumba com cama de mármore de 1.400 anos é encontrada na China

Após meses de escavação, arqueólogos se depararam com uma descoberta inusitada da dinastia Sui

Alana Souza
Imagem da cama de mármore branco
Imagem da cama de mármore branco – Divulgação/Youtube

Na província de Henan, centro da China, arqueólogos encontraram uma tumba instigante, datada em 1.400 anos, referente à dinastia Sui (581-618). A informação foi divulgada nesta terça-feira, 5, pelo jornal indiano The Siasat Daily.

Detalhes da tumba / Crédito: Divulgação/Youtube

A tumba é feita de tijolo e surpreendeu os especialistas por conter uma cama de mármore branco. Na relíquia é possível observar figuras religiosas do zoroastrismo, uma antiga religião persa. Além de esculturas de lótus em estilo budista, e o que parece ser o cotidiano de proprietários de sepulturas.

Jiao Peng, diretor do departamento de escavações do Instituto de Pesquisa de Relíquias Culturais e Arqueológicas da cidade de Anyang, explica que a descoberta pode ajudar os estudiosos a entenderem mais sobre a evolução do uso de camas de pedra em enterros e túmulos da Antiga China.

Esculturas presentes na tumba / Crédito: Divulgação/Youtube

Já Kong Deming, chefe geral da organização, deu detalhes sobre quem estava enterrado na intrigante tumba. Após análises, um homem foi identificado como sendo Qu Qing; ele estava deitado na cama de mármore ao lado de sua esposa.

Sobre arqueologia

Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.

Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.

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