Uauá: Plano diabólico da administração da ‘mudança’ contra oposição é desmoralizado; ninguém comparece a sessão na Câmara

Da Redação do AP

Armaram uma cilada contra os vereadores de oposição em Uauá. Aproveitaram o melhor momento, que foi o recesso para forçarem os edis  à retornarem aos trabalhos em pleno recesso para participarem de uma sessão extraordinária, cujo objetivo seria votar um vergonhoso projeto de reajuste salarial sem a devida correção do retroativo. A Câmara seria conivente retornar aos trabalhos para aprovar um projeto nestas condições, pois poderia ser questionada pela justiça no futuro, ou pior: entrar em total descrédito e desgaste perante a sociedade. Se a categoria está dividida onde uns concordam receber o reajuste sem correções e outros não, aí é problema interno do próprio sindicato.

“Por que se passou tanto tempo para enviar o projeto depois do acordo com a APLB para a Câmara? Será que foi arquitetado um plano, cujo objetivo é desgastar os vereadores enviando este projeto durante o recesso usando de artifícios políticos escusos fazendo joguete baixo? O governo da ‘mudança’ está copiando muita coisa ruim das gestões anteriores”, questionou o ex-presidente da Câmara, Jairo Rocha (PR) em rede social.

A armação contra a oposição foi tão vergonhosa que nem a categoria de professores, ou a população, compareceu na sessão de hoje comandada pelo adesista Zé Antonio (MDB). Isso mostra que o ibope da administração é péssimo. Nas redes sociais se questiona como o prefeito vai arrumar votos para seus deputados nestas condições

Os vereadores Genilson de Zé Gordo (PP), Rodrigo de Zé Mário (PTB), Rosevaldo Loiola (PDT), João de Davi (PP) e Lula Lima (MDB) esperaram pela chegada do projeto à Câmara desde quando o Governo Michel Temer concedeu o reajuste em janeiro deste ano. Agora se alguém usou da esperteza para tentar desmoralizar o sindicato, juntamente com os vereadores da oposição, aí é outra coisa. O mais interessante que já tem professor nas redes sociais fazendo ameaças de manifestação contra a câmara. Que pena!

Nem o próprio representante da APLB, o combativo Francisco Proleps, conseguiu mobilizar a categoria para que o projeto de reajuste fosse aprovado sem a correção. Ele ficou sozinho na galeria

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