Uma esperança para quem defende a soberania nacional: Guedes diz que Petrobras só será vendida se Bolsonaro for reeleito

LULA EM UMA REFINARIA DA PETROBRAS

O futuro da Petrobrás vai ser decidido no voto. Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) indicar o desejo de privatizar a Petrobrás, o ministro Paulo Guedes (Economia) disse ontem (7) que a estatal não será vendida, “ao menos neste mandato”.

“Todos sabem que eu sou a favor de privatizar todas essas companhias, mas o presidente disse: ‘Ok, você pode vender Correios, Eletrobrás, subsidiárias que não são o negócio central’. Mas a Petrobras não está na lista de privatizações, ao menos neste primeiro mandato”, afirmou o ministro durante evento em inglês promovido pela Eurasia.

A indicação de que a Petrobras segue nas mãos do governo, ao menos até o fim de 2022, vem pouco mais de um mês após o presidente se queixar publicamente de não poder direcionar o preço do combustível, mas levar “a culpa” pelo aumento dos valores.

“Já tenho vontade de privatizar a Petrobras, tenho vontade. Vou ver com a equipe da economia o que a gente pode fazer”, disse Bolsonaro no mês de outubro.

Mas Bolsonaro sabe que, como o governo é acionista majoritário da Petrobrás, pode, sim, exercer influência e poder de decisão sobre a política de preços de combustíveis adotada pela companhia.

Sucessivos aumentos no preço da gasolina e do diesel alimentaram a inflação e pesam negativamente na popularidade do presidente, que pretende buscar a reeleição em 2022.

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