Vaias são resposta da militância do PT a Paulo, diz aliado de Marília

Foto: Divulgação
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O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), endossou neste sábado (22) as vaias contra o governador Paulo Câmara (PSB) em ato com o presidenciável petista, Fernando Haddad, no Recife. “Essas vaias de hoje são o resultado de uma forma atrasada de fazer política, impondo suas vontades pela força, são uma resposta da militância às mentiras de um governador que tem sua gestão reprovada pela grande maioria da população”, disse, pela assessoria de imprensa.

Duque era um dos principais incentivadores da pré-campanha da vereadora do Recife Marília Arraes (PT), que teve a candidatura rifada com o apoio dos petistas ao PSB de Paulo Câmara. O prefeito ainda declarou apoio ao principal adversário do socialista, o senador Armando Monteiro Neto (PTB).

“As pessoas não esqueceram que Paulo Câmara tomou uma posição no impeachment. Ele ficou ao lado de Temer, liberando quatro secretários para votarem contra a ex-presidenta Dilma”, lembrou Duque, também pela assessoria de imprensa. “Paulo esteve com Temer desde o início e foi fiador das reformas que tiraram direitos dos trabalhadores e atolaram o país na maior crise da sua história”.

Vaias

Além de Paulo Câmara, a viúva do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Renata Campos, e o filho dele e candidato a deputado federal, João Campos, também foram vaiados.

“Não se faz nada sozinho. A gente às vezes tem a mania de achar que se elege o presidente e está resolvido. O presidente precisa de parceria do Congresso, precisa parceria dos governadores. Eu queria pedir para vocês que nós temos que estar unidos, unidos todos nós”, justificou Haddad. “Aqui está Renata Campos, minha querida, o filho João Campos, que tem muito correligionário aqui, o governador Paulo Câmara, Humberto Costa”.

Enquanto o presidenciável citava os nomes, começaram as vaias.

Antes mesmo de iniciar o seu discurso aos militantes petistas, o governador foi hostilizado também quando o senador Humberto Costa (PT) afirmou que ele seria eleito e, depois, durante a fala da candidata a vice-governadora, a deputada federal Luciana Santos (PCdoB).

Bandeiras e cartazes de aliados da vereadora do Recife Marília Arraes (PT) e da própria petista foram levados. Grupos que defendiam a candidatura dela ficaram insatisfeitos com a aliança com o PSB. A poucos dias do fim do prazo para as convenções, a executiva nacional do PT decidiu fechar um acordo com os socialistas e rifar a postulação dela ao governo, que seria contra Paulo Câmara. (JC)

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