Vereador do PDT condena protesto em Juazeiro e diz movimento é partidário; veja vídeo

Da Redação do AP

O vereador da situação, Florêncio Galdino (PDT) deixou colegas de sua bancada numa situação desconfortável quando usou a tribuna da casa legislativa, nesta terça-feira (14) se manifestando contra a informação estampada na imprensa referente apoio ao movimento dos professores desta quarta-feira contra o corte de verba para as universidades por parte do Governo Federal. “O presidente desta casa comunicou à sociedade de Juazeiro que os vereadores desta casa estavam de acordo com o  movimento que vai acontecer em Juazeiro e em todo o Brasil contra o contingenciamento  de recurso na educação. Eu sou contra a esta manifestação. Vivemos em um país onde se gasta dinheiro com educação de país desenvolvido e temos uma educação pior do que países da África. A questão não é recursos, a questão é o gerenciamento na educação”, disparou.

Mesmo com o PDT no país sendo contra o enfraquecimento das universidades devido ao corte financeiro, Florêncio afirmou que a manifestação é de cunho político partidário. “O que vamos vê nesta manifestação não é educação como prioridade, mas discursos de bandeiras, vai se vê educação em segundo plano e os movimentos partidários”. A reportagem do AP manteve contato com uma das pessoas que faz parte da direção municipal do partido, em Juazeiro, que não gostou das colocações do vereador. “Ele está muito alinhado as loucuras do governo Bolsonaro, deveria logo se filiar ao PSL porque este não é o discurso do PDT em Juazeiro e no país. Defendemos mais recursos para as universidades para que se possa investir em pesquisas, projetos e manutenção”.

Ainda durante o seu discurso, Florêncio detonou o movimento sindical e de esquerda.”Os governos passado investiram na educação superior e esqueceram a educação básica, mas isso aconteceu porque as crianças não tem a UNE, DCEs, grêmios estudantis para defendê-las. As crianças não votam, por isso que o dinheiro vai para quem se organiza, faz movimento com seu objetivo pessoal (…) Tem escolhas espalhadas pelo pais sem merenda escolar enquanto isso as universidades tem dinheiro suficiente para se manterem e não se ver nenhum movimento estudantil   pedir pela educação das crianças que estão passando fome. A educação é seletiva para alguns (…) Os movimentos se restringem à questões ideológicas e políticas  e o povo fica à vê navios. Quero dizer as pessoas que não apoio este movimento”.

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