Violência banalizada é instrumento de poder

Por Jorge Serrão 

A politicagem esquerdista e sua mídia ideologicamente idiotizada surfaram no cadáver da vereadora carioca Marielle Franco. A esquerdalha aproveitou um acontecimento brutal para endeusar o estereótipo da mulher, negra, favelada, bissexual e intelectual. Os netos-da-puta de plantão ampliaram a onda de barbárie resultante e alimentadora de mais violência. Assistimos a um espetáculo hediondo de divisões artificiais dos brasileiros em torno de discursos vazios, inúteis e irresponsáveis.

O mais grave é que o momento eleitoreiro vai ampliar a propagação de “idéias fora do lugar” (repletas de conceitos e preconceitos errados). O sedutor papo furado, em falsas polêmicas, é o combustível do ilusionismo da politicagem em 2018. Nada de anormal que esta seja a postura da nova esquerda globalista e da velha esquerda revolucionária. O lamentável é ver a nova direita atacando “a ela mesma”, em vez de confrontar a canhota desvairada com soluções práticas para mudanças estruturais no Brasil.

Agrava-se a guerra civil não-declarada. Mais de 60 mil cidadãos do bem e do mal são exterminados, por ano, do mesmo modo hediondo como ocorreu com a Marielle que recebe hiperexposição midiática – até que surja mais uma vítima famosa e conveniente. O Crime Institucionalizado segue cumprindo sua missão de corromper, explorar e dividir as pessoas do bem e do mal. A violência banalizada é um instrumento de poder – e não apenas uma conseqüência da hegemonia criminosa.

A lamentável execução da Marielle coincide com o momento em que o partido dela – o PSOL – lidera um movimento para ingressar no Supremo Tribunal Federal com uma ação de inconstitucionalidade para impedir a intervenção federal na área de segurança do Rio de Janeiro. O problema é que coincidência não existe… O voto dos marginais (bandidos) e dos marginalizados é a fonte de sobrevivência da esquerda revolucionária…

É duro ouvir a notícia de que governo Temer cria Centros de Inteligência em Segurança Pública para combater a criminalidade. O resultado prático será zero. Se Temer queria faturar eleitoralmente com o discurso da violência, no final das contas, acabará detonado pela tática equivocada. O Crime é Institucionalizado e Sistêmico. O único jeito eficaz de combatê-lo é mudando a estrutura estatal, através de uma Intervenção Institucional. O resto é conversinha do Boitatá, com direito a pulinho do saci e beijo na boca das mulas-sem-cabeça.

O cidadão consciente não pode nem deve embarcar em mais jogo de ilusão eleitoreira. Porém, pelo que se lê, fala e escuta nas redes sociais, a galera embarca facilmente no radicalismo burro que divide ainda mais os brasileiros, impedindo-os de se unir para debater e formular o Projeto Estratégico de Nação que a maioria nunca levou a sério no Brasil.

Assim, o crime segue fazendo a festa, em parceria com a esquerda criminosa e com a conivência de uma direita estúpida demais para o jogo democrático, civilizado e estratégico. O ilusionismo ideológico inviabiliza pó Brasil e acaba com os brasileiros do bem ou do mal…

Mudar tal situação é o maior desafio urgente urgentíssimo, em meio a uma estrutura nacional de corrupção sistêmica, intolerância político-ideológica e descontrole da violência com fins claramente revolucionários…

Enfim, acabou o verão e começou o inverno – na política, com jeitinho de inferno… A esquerda veste Prada, e apenas finge que considera a corrupção uma praga. O cramulhão só pensa em ganhar a eleição – mesmo de forma “roubada”, pela via eletrônica sem conferência de voto.

Enquanto isso, os magistrados brasileiros, atacados pela esquerdalha, investem suas energias na defesa corporativa de penduricalhos que compensam deficiências salariais (comprovadas ou não)…

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