Em tom irônico, Maia diz esperar que a PF já tenha tirado porte de armas de Janot

“Cada dia é uma novidade. Hoje descobrimos que o procurador-geral queria matar um ministro do Supremo. Quem é que vai querer investir num país desse?”, diz presidente da Câmara

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“Mas o Brasil é um país estranho. Cada dia é uma novidade. Hoje descobrimos que o procurador-geral queria matar um ministro do Supremo. Quem é que vai querer investir num país desse?”, prosseguiu Maia.

“Temos que ter projeto e segurança jurídica para os investimentos. A parte do parlamento, principal, é justamente garantir a segurança jurídica, junto com o Executivo, claro”, continuou o presidente da Câmara.

A fala de Maia repercute uma notícia da Folha de S.Paulo, publicada também nesta sexta-feira (27), revelando que o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teve a intenção de matar o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, por causa de uma acusação feita pelo magistrado, em 2015, de que a filha de Janot prestava serviços de advocacia para a empreiteira OAS.

“Num dos momentos de dor aguda, de ira cega, botei uma pistola carregada na cintura e por muito pouco não descarreguei na cabeça de uma autoridade de língua ferina que, em meio àquela algaravia orquestrada pelos investigados, resolvera fazer graça com minha filha”, diz um dos trechos de um livro de memórias que Janot irá lançar neste mês.

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Procurado pela reportagem da Folha para confirmar a identidade do seu alvo, Janot confirmou que se tratava de Gilmar Mendes. “Tenho uma dificuldade enorme de pronunciar o nome desta pessoa”, disse.

*Com informações da Folha de S.Paulo

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