Há vários relatos na velha mídia –capitaneada pelo Globo– de que alguns juízes deixaram de aplicar a norma porque tem medo da lei de abuso de autoridade.
Ora, trata-se de uma campanha da emissora dos Marinho para manter o atual estado de coisas em que se comete toda sorte de ilegalidades.
O magistrado tem que tomar suas decisões sem cometer irregularidades. Esse é o espírito da lei.
Não pode o judiciário, em hipótese alguma, em nome do suposto combate ao crime, cometer crimes, como largamente foi visto no âmbito da Lava Jato.
A suposta não aplicação de normas tem cheiro de locaute convocado pela Globo, que defende o abuso de autoridade.
Aí o ex-juiz Sérgio Moro é escalado para opinar: “Alertei para o risco do efeito inibidor”.
Até as capivaras do Parque Barigui, em Curitiba, sabem que o ministro da Justiça é o maior interessado [ao lado da Globo] porque em perspectiva a lei de abuso de autoridade pode atingi-lo.
Os excessos cometidos por alguns setores do judiciário só beneficiou a TV Globo que agora se vê ameaçada.
Para a emissora, essa questão do abuso de autoridade afeta seu caixa, suas questões econômicas, sua sobrevivência, como o Blog do Esmael já explicou anteriormente.
O autor do projeto de Lei de Abuso de Autoridade, ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), explicou o tema:
“Abuso é abuso. Todos os poderes têm que se conformar ao limite da lei”, resumiu.
Na prática, a lei de abuso de autoridade não é válida somente para o judiciário. É mais ampla. Vale também para os demais poderes, ou seja, legislativo e executivo.
Assista: