Antes de soltar Queiroz, presidente do STJ negou sete pedidos de presos que alegaram risco de coronavírus
“João Otávio Noronha, presidente do STJ, negou ao menos sete habeas corpus que alegavam risco de contaminação de presos por Covid-19 antes de dar o benefício a Fabrício Queiroz e sua mulher que está foragida, Márcia Aguiar, nesta quinta-feira”, aponta o colunista Guilherme Amado, da revista Época.
João Otávio Noronha inovou ao atender pedido de miliciano ligado a Jair Bolsonaro e ao determinar a prisão domiciliar de sua mulher, que se encontra foragida. Saiba mais sobre o caso:
Após ser beneficiado com um habeas corpus pelo presidente do Superior Tribunal Federal (STJ), Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), deixou na noite desta sexta-feira (10) do Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.
Queiroz estava preso desde o dia 18 de junho, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Anjo. Ele foi encontrado em um imóvel do advogado de Flávio e Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, em Atibaia. Agora segue em prisão domiciliar.
Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que administra os presídios do Rio, informou que foi notificada “após as 18h” da decisão da Justiça e que acionou o “setor competente para que o mesmo deixe a unidade prisional com a tornozeleira eletrônica”. Nas redes, uma das filhas de Queiroz publicou mensagem avisando que ia buscar o pai.
“Estou indo te buscar, meu pai! E você vai ter o abraço de todos os seus filhos que estão cheios de saudades e tanto te amam e sabem o homem incrível que você é!”, disse a filha na mensagem.