O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou neste domingo (28) que está orgulhoso da maneira como as tropas conduziram a segurança da eleição presidencial.
Depois de votar, López falou à emissora de televisão estatal do País, sobre os desafios de conduzir a eleição numa nação que vive sob embargos estrangeiros. “Em qualquer outro país nessas condições, não haveria eleições. Aqui, fizemos o contrário, estamos promovendo a eleição e o povo está indo de maneira cívica e democrática nos locais de votação”, afirmou.
Também neste domingo, López elogiou o caráter pacífico da eleição venezuelana.
“Exercer a paz exige muito mais coragem do que a violência. Estamos velando pela ordem pública e nacional para que não haja nenhuma manifestação e expressão de violência de nenhum tipo. Estamos também cuidando das fronteiras, dos espaços marítimos e aéreos. Sempre que há eleições no país as forças armadas se enchem de alegria. E esse é o caso de hoje”, afirmou Vladimir Padrino López, ministro da Defesa da Venezuela.
A eleição na Venezuela ocorre sob escrutínio internacional, uma vez que parte dos observadores externos foi impedida de acompanhar o pleito e há denúncias crescentes sobre perseguição de opositores de Nicolás Maduro durante a campanha eleitoral.
Entre essas denúncias está um relatório da ONG Laboratório da Paz, que estima 71 prisões arbitrárias de opositores do governo nas semanas que antecederam a eleição. O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, negou que haja presos políticos no país.
“Quem perdeu, vá descansar”
No início da semana, López falou a jornalistas que as Forças Armadas da Venezuela vão respeitar o resultado da eleição, não importa o resultado.
“Estão tentando atribuir o papel de árbitro para as Forças Armadas diante das eleições”, disse Padrino López, complementando: “O que vamos fazer? Vamos esperar a decisão do povo transmitida através do Conselho Nacional Eleitoral e pronto. Quem ganhou, que comece seu projeto de governo e quem perdeu que vá embora, descansar. Isso é tudo”, garantiu.
Da CNN