Alquimia da vez

 

Depois que foi ao ar na TV Aratu o documentário “Alquimia da Verdade”, na qual se escancarou as vísceras de um dos maiores absurdos cometidos pelo Poder Público, leia-se um juiz federal de Minas Gerais, dois procuradores da república e alguns delegados da Polícia Federal, surgiu de todos os setores uma reflexão sobre a Operação Faroeste.

Comandado pela delegada federal Luciana Matutino Caires, já se comenta que até mesmo seus agentes e subordinados na operação começam a discordar de seus métodos. “Depois que não conseguiu prender ninguém numa operação lá na Bahia, fica claro que ela quer porque quer pegar duas figuras políticas do Executivo baiano”, comenta um colega lotado em Brasília, onde hoje Caires despacha. Que tinha gente usando o Judiciário baiano ninguém discute, mas que também graves arbitrariedades foram cometidas pela turma da delegada está mais que evidente. O grupo empresarial alvejado ilegalmente pela Alquimia conseguiu se recuperar, depois de quase uma década, em razão da resiliência de Paulo Cavalcanti, que é da iniciativa privada.

No caso da Faroeste, agentes públicos como Maurício Barbosa e sua equipe, além de alguns desembargadores investigados, conseguirão recompor suas vidas irresponsavelmente afrontadas pelo horror persecutório de ovelhas negras da PF? E os presos há mais de 16 meses? Seria muito bom que essa turma da perseguição assistisse o documentário, inclusive ex-funcionários do TJ que hoje se acham paladinos da moralidade só porque estão lotados no CNJ. “Tempos estranhos”, parafraseando o Ministro Marco Aurélio. (A Tarde)

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