Brasil registra 114 mortes em um dia e total chega a 667; país tem 13.717 casos confirmados

A realidade do Jacarezinho: gente na rua e comércio a todo vapor
A realidade do Jacarezinho: gente na rua e comércio a todo vapor Foto: Bruno Itan / Extra
Leandro Prazeres, Renata Mariz, André de Souza e Victor Farias

O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 13.717 e o total de mortes chega a 667. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta terça-feira. No último balanço do governo, na segunda-feira, o total de infectados chegava a 12.056, com 553 mortes confirmadas.

Em 24 horas, o Brasil registrou 1.661 casos novos da doença e 114 mortes. Em relação a segunda-feira, o número de casos confirmados aumentou 13%. Em relação ao número ao número de mortes, o aumento foi de 20%.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a letalidade da doença no Brasil também aumentou em relação ao balanço divulgado na segunda-feira. Saiu de 4,6% para 4,9%.

O Sudeste continua sendo a região com mais casos da Covid-19, com 8.138 pessoas diagnosticadas, o que representa 59,3% do total. Em seguida vem o Nordeste, com 2.417 infectados. Depois vem o Sul com 1.428, o Norte, com 951 e o Centro-Oeste com 783.

Em relação aos estados, São Paulo continua na dianteira no número de casos: são 5.682. Depois vem Rio de Janeiro, com 1.688, Ceará, com 1.051, Amazonas, com 636, e Minas Gerais, com 559.

Já no que diz respeito às mortes, São Paulo também segue na ponta, com 371 óbitos até o momento. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 89. Apesar de não estar entre os cinco estados com mais casos identificados, Pernambuco aparece em terceiro lugar, com 34 mortes até o momento – e 352 casos confirmados.

Wanderson Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, afirmou que sete capitais merecem atenção por terem mais de 16 casos para cada 100 mil habitantes. São elas: Fortaleza (34,7 por 100 mil habitantes), São Paulo (30,6), Manaus (21,7), Florianópolis (18,8), Porto Alegre (17,3), Vitória (17,1) e Rio de Janeiro (16,5).

“Como são capitais, acaba concentrando maior número de casos, que não são residentes em sua área. portanto, esses números são relativos e serão atualizados. Mas é para mostrar que estamos de olho não somente nos números globais”, afirmou Wanderson.

O secretário apontou que 10% das internações por síndrome respiratória este ano no país foram por Covid-19.São 29.301 casos no total, sendo 2.931 causados pelo novo coronavírus. Outras 577 hospitalizações foram provocadas por influenza A e B e 736 por outros vírus respiratórios. O restante – mais de 26 mil casos – ainda está em investigação.

Segundo Wanderson, os boletins de terça-feira costumam ter mais casos do que no fim de semana. Isso se deve, segundo ele, ao fato de que aos sábados e domingos há um trabalho de registro menor, que se acentua no início da semana, aparecendo na terça-feira.

Casos confirmados

Região Norte

Acre – 50

Amazonas – 636

Amapá – 48

Pará – 138

Rondônia – 18

Roraima – 42

Tocantins – 19

Região Nordeste

Alagoas – 32

Bahia – 456

Ceará – 1051

Maranhão – 172

Paraíba – 36

Pernambuco – 352

Piauí – 28

Rio Grande do Norte – 254

Sergipe – 36

Região Sudeste

Espírito Santo – 209

Minas Gerais – 559

Rio de Janeiro – 1.688

São Paulo – 5.682

Região Centro-Oeste

Distrito Federal – 492

Goiás – 133

Mato Grosso do Sul – 80

Mato Grosso – 78

Região Sul

Paraná – 503

Rio Grande do Sul – 508

Santa Catarina – 417

Mortes por estado:

Região Norte

Acre – 1

Amazonas – 23

Amapá – 2

Pará – 5

Rondônia – 1

Roraima – 1

Tocantins – 0

Região Nordeste

Alagoas – 2

Bahia – 12

Ceará – 31

Maranhão – 4

Paraíba – 4

Pernambuco – 34

Piauí – 4

Rio Grande do Norte – 8

Sergipe – 4

Região Sudeste

Espírito Santo – 6

Minas Gerais – 11

Rio de Janeiro – 89

São Paulo – 371

Região Centro-Oeste

Distrito Federal – 12

Goiás – 5

Mato Grosso do Sul – 2

Mato Grosso – 1

Região Sul

Paraná – 15

Rio Grande do Sul – 8

Santa Catarina – 11

Em municípios como Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) a população está brincando indo para as ruas enfrentar filas de bancos, lotéricas, feira livre, mercado, supermercados, e outros lugares, ficando um colocado ao outro sem proteção. A cultura do atraso faz parte do sangue dessas pessoas.

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