Em campanha pelo comando do Senado, Alcolumbre e Pacheco se reúnem com Rui e Bruno

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), e o candidato a sua sucessão no comando da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM), terão encontros com o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e com o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), nesta quarta-feira (20).

 

Segundo o senador Angelo Coronel (PSD-BA), Alcolumbre e Pacheco chegarão na capital baiana às 12h. De lá, seguem para almoço no Palácio de Ondina, residência oficial do governo baiano, onde terão um encontro. No menu, afirma Coronel, a candidatura de Pacheco não será o prato principal do encontro.

 

“Não será uma reunião necessariamente sobre a candidatura, pois o apoio é algo já definido pelos partidos. Será uma reunião cordial, institucional, para que Pacheco mostre que, enquanto futuro presidente, estará disposto a aprovar projetos que beneficiem o governo da Bahia”, disse, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Após a reunião com o governador, a dupla terá encontro com a bancada baiana no Senado, formada por Coronel, Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD), cujos partidos apoiam a candidatura de Pacheco.

 

Em seguida, o compromisso dos dois parlamentares, que estão em campanha pela presidência do Senado, será com o correligionário e prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM). Na conversa, Bruno vai pedir que Alcolumbre e Pacheco, possível futuro presidente da Casa, derrubem o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao projeto de lei que destinaria R$ 4 bilhões da União para o setor de transporte coletivo.

 

“É um socorro extremamente necessário. Nessa reunião da frente dos prefeitos com o ministro [da Saúde] para tratar da vacina, quando o ministro saiu da sala, o assunto abordado pelos prefeitos foi esse, a crise no transporte público. Salvador colocou no transporte público, em 2020, R$ 85 milhões”, afirmou Bruno, em tom de preocupação.

 

Ele ainda disse que a conta do transporte público está ficando cada vez mais inviável para a prefeitura. “Na intervenção que nós fizemos [na empresa CLN], estamos colocando 8,6 milhões por mês. Nesse mês, porque aqueles benefícios das medidas provisórias das jornadas de trabalho encerraram, essa conta sobe para R$ 11 milhões. Mês que vem já é R$ 14 [milhões], e a prefeitura não suporta”, destacou.

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