O ex-ministro da Casa Civil e Defesa do governo Bolsonaro (PL) é alvo do inquérito do golpe e foi indiciado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, pelos agentes federais.
Nesta manhã, a PF afirmou que a operação que culminou na custódia de Braga Netto acontece porque “indivíduos estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal”. Além do mandado de prisão preventiva, o Supremo Tribunal Federal (STF) expediu dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar.
Ele foi preso no Rio de Janeiro, em Copacabana, e está sendo levado para o Comando Militar do Leste e ficará sob supervisão do Exército.
Além de Braga Netto, a operação também acontece na casa do coronel Flávio Botelho Pelegrino, ex-assessor do militar, segundo informações da PF.
Braga Netto é considerado peça-chave para a PF na investigação sobre o impedimento da posse do presidente Lula (PT) em 2022. Além disso, ele também é apontando como responsável pelo plano de tentar assassinar o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A prisão do militar quatro estrelas é fruto da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid.