Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda (01), a delegada e coordenadora do setor de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública da Polícia Civil, Fernanda Asfora, afirmou que a fraude sofrida pelo governo da Bahia na compra de 300 respiradores através do Consórcio Nordeste gerou um prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos.

De acordo com Fernanda, enquanto outros estados da região Nordeste realizaram o pedido de 30 respiradores  totalizando de R$ 4,8 milhões, a Bahia fez o pedido de 60 unidades, chegando ao valor de R$ 9,6 milhões.

O Consórcio Nordeste pagou pelos equipamentos um total de R$ 48 milhões de forma antecipada.

Já de acordo com o procurador-geral do estado, Paulo Moreno, a empresa contratada pelo Consórcio pretendia realizar acordos com governadores de outros estados.

“Lamentavelmente, o fato ocorrido diz muito bem como pessoas sem qualquer tipo de caráter ou preocupação com a sociedade se utilizam de mecanismos como verdadeiros abutres para querer ganhar dinheiro no momento de uma pandemia tão terrível para a sociedade”, criticou.