Hospital troca corpos e mulher é enterrada no lugar de outra em Feira de Santana

Uma troca de corpos provocou um enterro por engano na manhã deste domingo, 2, no cemitério São João Batista, em Feira de Santana, a 116 km de Salvador. De acordo com familiares de Maria Luiza Brito Santos, 59 anos, que morreu no Hospital Cleriston Andrade (HGCA), ela teve o seu corpo trocado com outra mulher, que também se chamava Maria, pela equipe do hospital responsável pela liberação dos corpos.

Segundo informações da Polícia Militar, uma guarnição foi encaminhada ao local para averiguar a situação. “Teve interferência da Polícia Militar para convencer as partes de que houve um erro grave. Peço aos responsáveis por este trabalho que tenham maior cautela, pois é uma situação constrangedora”, afirmou o sargento Cotias, ao site Acorda Cidade.

Ainda conforme o PM, o laudo médico indica que Maria Luiza morreu em decorrência da Covid-19, mas familiares contestam essa informação. Após perceber o equivoco, a família foi informada que o corpo de maria Luiza teria sido enterrado no cemitério São João Batista, no bairro Mangabeira, também em Feira de Santana, no lugar de outra mulher, que estava internada no HGCA.

Com a comprovação do erro, o corpo de Maria Luiza foi retirado da sepultura e enterrado desta vez no cemitério Jardim Celestial. Já os familiares da outra mulher foram informados que o corpo estava no necrotério do Hospital Geral Cleriston Andrade.

Em nota, o hospital lamentou ocorrido e informou que vai apurar o caso.

“O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) lamenta o fato ocorrido na troca de corpos de duas pacientes vítimas de COVID neste domingo. A direção da unidade esclarece que os corpos estavam bem identificados, sendo a única coincidência o primeiro nome: “Maria”. O filho de uma das vítimas fez o reconhecimento e a funerária a remoção do corpo. Protocolo estabelecido justamente para controlar este tipo de situação. Uma outra medida adotada pelo hospital para evitar troca de corpos de vítimas de COVID, foi o desenvolvimento de um saco com uma parte transparente para mostrar o rosto da pessoa (ver imagens abaixo). Uma funcionária do hospital, que também é costureira, já confeccionou cerca de 80 sacos específicos para pacientes com COVID. A unidade vai apurar o caso e ouvir todos os envolvidos”.

Fonte: A Tarde

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