– Sendo confirmada a potencialidade da região, teremos mais desenvolvimento para a região e mais recursos para o fundo social, que financia saúde e educação – disse Silveira.
A expectativa do Ministério é de que nos blocos autorizados haja um potencial para até dois bilhões de barris de petróleo. Segundo a pasta, a região é distante da foz do Rio Amazonas, e essa liberação pode facilitar as licenças para estudos também no litoral do Amapá.
O MME e o Ibama vêm travando uma disputa para a exploração de petróleo na Margem Equatorial. Parte dessas áreas abrangem a foz do Rio Amazonas, por isso, há forte resistência de ambientalistas. O MME argumenta, por outro lado que as perfurações, nesse caso, são apenas iniciais e de testes, e de que não há registros de acidentes nesse tipo de prospecção pela Petrobras.
Ainda assim, a ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, dizem que as áreas só serão liberadas caso todos os critérios técnicos sejam preenchidos.