Lula foi delatado até por defender interesses do Brasil

A força-tarefa Lava Jato não pode ser levada a sério mesmo. Segundo reportagem da Folha e do Intercept, nesta segunda-feira (16), o ex-presidente Lula foi delatado até por defender os interesses estratégicos do Brasil na América Latina.

De acordo com delação premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS, Lula teria pedido para que a empreiteira assumisse obra deficitária na Bolívia. O objetivo do petista, ainda segundo a #VazaJato, era manter o presidente boliviano Evo Morales sob influência política brasileira.

Os detalhes da delação estão em conversas de procuradores reveladas pelo Intercept e divulgadas hoje pela Folha.

Os diálogos no aplicativo Telegram mostram que Lula agia como “caixeiro viajante” com o intuito de defender os interesses geopolíticos na região. Ou seja, o petista portava-se na Presidência como estadista e nacionalista.

Na reportagem da Folha, com base nos arquivos do Telegram, a OAS aparece como provedora de supostas propinas para a ex-presidenta do Chile, Michele Bachelet, e Oscar Árias, ex-presidente da Costa Rica, Prêmio Nobel da Paz.

Na delação à Lava Jato, Léo Pinheiro conta que as palestras de Lula na Costa Rica e no Chile visavam ‘influenciar governos’ e abrir mercado para empresas multinacionais brasileiras.

O ex-presidente Lula, em nota, afirmou que se trata de “mentira negociada” entre Lava Jato e Léo Pinheiro e o petista ainda se diz vítima de perseguição política da força-tarefa.

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