Lupa na gastança


Técnicos do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público da Bahia já estão de olho nas cifras praticadas pela CAR (Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional) nos últimos anos, em especial nas de 2022, quando os números saíram da curva. Além de ter o caixa turbinado em R$ 100 milhões para firmar convênios com prefeituras em meio à efervescência eleitoral, a companhia também dedicou outros R$ 289 milhões para pagamentos a instituições privadas sem fins lucrativos, leia-se ONGs e associações rurais que vitaminam a base de apoio ao governo petista. O valor pago em 2022 é superior ao dobro do praticado em 2021 (R$ 142 milhões) e mais que o triplo desembolsado em 2020 (R$ 76 milhões). As autoridades fiscalizadoras querem saber os motivos reais para a escalada no orçamento.

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