“Não podemos continuar com essa política da Petrobrás. Isso é um acinte, um absurdo”, diz Gleisi Hoffmann

“É um absurdo um país que é um dos maiores produtores de petróleo ter uma das gasolinas mais caras do mundo”, afirmou à imprensa

Gleisi Hoffmann e fachada da Petrobras
Gleisi Hoffmann e fachada da Petrobras (Foto: Gustavo Beszerra/PT | REUTERS/Sergio Moraes)

A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), em entrevista à TV 247, classificou como um “absurdo” a atual política de preços da Petrobrás, que vincula o custo dos combustíveis no Brasil ao mercado internacional, como foco em repassar cada vez mais dividendos a acionistas privados às custas do povo brasileiro.

“Não podemos continuar com essa política de preços da Petrobrás. Isso é uma acinte. É um absurdo um país que é um dos maiores produtores de petróleo colocar para sua população pagar uma das gasolinas mais caras do mundo, óleo diesel, gás de cozinha, para enriquecer quem está fazendo investimentos privados, os acionistas privados. Isso não existe”, afirmou.

Gleisi garantiu que caso o PT volte ao poder em 2022, por meio da candidatura do ex-presidente Lula (PT), tal prática será revista. “A Petrobrás foi criada por Getúlio Vargas para ser um instrumento do desenvolvimento nacional. Na Petrobrás tem dinheiro público, tem esforço e suor do povo brasileiro. Essa política não pode ficar, ela não é sustentável. É óbvio que vamos mudar, e é óbvio que vamos precisar de base no Congresso para fazer mudanças na Legislação que permitam a gente avançar com a Petrobrás como uma empresa para o desenvolvimento nacional”.

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